Commodities, tarifas e os ETFs da classe

Milho, etanol, soja, ouro, café, trigo e até soda cáustica: não há rotina sem dar de cara com uma commodity ou consumir um produto derivado a partir de uma delas.

E é por isso que além de serem matéria-prima para muita coisa que a gente consome, elas também formam um pilar indispensável da economia.

O Brasil é um dos protagonistas no mercado de commodities: elas representam 65% de tudo que a gente exporta.

Exportação significa economia global. E falar em economia global, atualmente, significa ficar de olho na política econômica de Donald Trump, que assumiu a presidência dos EUA com um "tarifaço" em diversos produtos estrangeiros.

Como fica o Brasil nessa história?

Segundo matéria da Infomoney publicada na última sexta-feira, existe uma preocupação válida em relação a possíveis tarifas em commodities brasileiras, mas diversos especialistas veem um impacto macroeconômico limitado.

Em 2024, o Brasil exportou o equivalente a US$ 40,3 bi para os EUA. Entre tudo que o Brasil exportou no ano, 12% foi para os EUA.

Com isso em vista, o economista Alexandre Maluf, entrevistado pela Infomoney, vê um panorama em que efeitos setoriais podem ser sentidos, mas sem motivo para vislumbrar um choque de nível macroeconômico.

Para ir mais a fundo no impacto para cada setor, a redação da BP Money também ouviu diversos especialistas na semana passada sobre o assunto. Fica a dica de leitura.

E os ETFs de commodities?

Independentemente do momento histórico, as commodities são como personagens que nunca sairão de cena da economia — e naturalmente existem ETFs para investir em algumas delas.

A tudoETF preparou um apanhado dos ETFs de commodities disponíveis na B3.

Acesse agora o material ↗️

O mercado cripto deixa você ansioso?

FOMO. “Fear of missing out”. Medo de ficar de fora. Se até hoje você não ouviu essa expressão, agora você conhece.

É um termo para explicar a ansiedade que sentimos em um mundo com tanta informação à nossa disposição.

Olhando para o mundo de investimentos, talvez nenhum ativo cause tanto FOMO quanto as criptos. “Como eu não fiquei sabendo o que era Bitcoin na época em que a unidade da moeda valia o preço de uma pizza?” “E essas novas criptomoedas, devo comprar?“.

Aproveitando o espírito do termo (e o fato de que um ETF precisa de quatro caracteres + a numeração 11 para ser lançado na bolsa brasileira), a Hashdex criou o FOMO11, seu novo ETF que estreia na B3 em 2 de abril.

O que é o FOMO11?

Segundo matéria do MoneyTimes, o ETF terá como índice o Vinter Hashdex Risk Parity Momentum.

A estratégia é investir nos 12 maiores criptoativos por capitalização de mercado e atribuir maior peso às moedas que demonstram potencial de crescimento, buscando aliviar a ansiedade dos investidores de cripto em um mercado que literalmente não para — negociar uma cripto pode ser feita 24h por dia, sete dias por semana.

Para quem é esse ETF?

Segundo o CIO da Hashdex, Samir Kerbage, o FOMO11 é para "[...] investidores que procuram exposição aos criptoativos que têm performado melhor dentro do mercado cripto de uma forma sistemática e com a regulação de um ETF."

Apesar do valor acessível de cerca de R$ 30 para investir, chama a atenção a alta taxa de administração, de 2% ao ano, a maior taxa entre os oito ETFs da casa até agora.

A leitura não pode parar 📚

Algumas dicas para você continuar se informando:

🫧A gestão passiva pode “quebrar o mercado”? A carta mais recente da gestora de fundos de investimentos Dynamo levantou a possibilidade dos ETFs criarem uma bolha econômica. Medo do novo ou argumento válido? As opiniões variadas de diversos especialistas e gestores foram reunidas neste artigo.

⬆️ O novo número 1: poucos dias depois de anunciar um corte histórico em suas taxas de administração, a Vanguard voltou ao noticiário. O ETF que segue o índice S&P 500 da casa, o VOO, superou em patrimônio sob gestão o SPY, da Smart Street, que segue o mesmo índice, se tornando o maior ETF do mundo. Aqui você se informa sobre a mudança no pódio.

⚽ Brasil 1x0 Argentina? Não é a primeira e dificilmente será a última vez que você ouvirá o nome de Cathie Wood por aqui. Entre as movimentações recentes nos ETFs da sua gestora ARK, a executiva alocou nos últimos dias mais de US$ 2 milhões em ações do Nubank, listadas na NYSE, e vendeu cerca de US$ 700 mil em ações da plataforma argentina e e-commerce Mercado Livre, listadas na Nasdaq. Clique para ler os detalhes (em inglês).