
Os 7 ETFs irlandeses que mais pagam dividendos: uma lista para quem investe cruzando fronteiras.
Quanto tempo até o mercado de ETFs amadurecer no Brasil? A B3 estimou um número. Clique para conferir a reflexão.
BNDES entra no jogo dos ETFs: entenda o investimento de R$ 1 bilhão na indústria, em reportagem do InvestNews.
Ele tem mais de 20 anos no mercado financeiro, com mais de uma década na gestão de fundos de ações do Bradesco, onde participou do lançamento do primeiro ETF da companhia. Depois de integrar o time de indexados e ETFs na XP, Bruno Tariki se juntou, neste ano, à Itaú Asset Management.
Hoje, ele entra para o nosso time de colunistas.

Com toda sua bagagem de mercado, o primeiro texto de Bruno toca no ativo de quatro letras que não sai de cena em 2025: ouro.
Afinal, o que torna essa commodity estratégica em um portfólio? Leia o artigo para conhecer os gráficos que explicam o motivo.
Quando um dado de inflação sai nos EUA, uma decisão de juros é anunciada ou uma crise geopolítica começa em algum canto do mundo, em minutos você vê câmbio, curva de juros, ações e ETFs se reajustando em cadeia, do Japão ao Brasil.
Não há “alguém” puxando um fio invisível: é uma multidão de agentes, modelos e algoritmos recalculando preços ao mesmo tempo, como se o planeta inteiro fosse um grande computador rodando a mesma função: transformar informação nova em preço novo.
A consequência prática é incômoda, mas decisiva: se essa máquina global já incorpora praticamente tudo o que é público em poucos segundos, a missão de “vencê-la” de forma consistente deixa de ser um ato de habilidade e vira uma luta estatisticamente ingrata.
O trecho acima faz parte da contribuição mais recente dos gestores da Nu Asset para a tudoETF.
São 10 lições sobre investimentos que partem de insights tirados do “melhor filme sobre mercado financeiro”, segundo Pedro Mota e Andrés Kikuchi.
E não, o Leonardo DiCaprio não está em cena.
A coluna é uma verdadeira aula que explica o que tornou possível a revolução financeira por trás dos ETFs.
Você já está vendo decoração de Natal até no elevador e ainda temos ETFs novos para anunciar por aqui.
Aliás, o ritmo da indústria foi tão acelerado em 2025 que a tudoETF está preparando uma curadoria de melhores do ano. Mas isso é assunto para outra edição…
Abaixo, você confere os novos fundos na B3.
Na última quinta-feira, a XP adicionou à conta de novos ETFs na B3 não um, mas quatro novos fundos. Entre os ETFs estreantes estão dois de cripto: o XBIT11, com exposição ao Bitcoin, o XETH11, que acompanha o ether (a moeda da Ethereum).
Os outros dois se dividem em estratégias de acompanhamento de diferentes prazos de NTN-Bs, os títulos do Tesouro também conhecidos como Tesouro IPCA. O XB3511 acompanha os títulos com vencimento em 2035 e o XB5011, aqueles com vencimento em 2050. Ambos os ETFs de renda fixa contam com reinvestimento de cupons.
Em matéria da InfoMoney, Danilo Gabriel, gestor da XP Asset (e colunista da tudoETF), comenta: “Estamos vivendo uma combinação rara de amadurecimento da indústria, maior compreensão do investidor e chegada de produtos mais sofisticados ao mercado brasileiro. Os ETFs deixaram de ser produtos de nicho e passaram a cumprir um papel estratégico na construção de portfólios eficientes, seguindo a tendência de mercados mais maduros.”
Uma característica peculiar dos novos ETFs de renda fixa da XP é a estratégia (além do nome) atrelada ao vencimento dos títulos. Em publicação no LinkedIn, o assessor Fernando Kobuti perguntou qual o destino do XB3511 quando chegar 2035 (parece longe, mas o tempo voa).
Danilo Gabriel explicou: “Temos duas possíveis soluções: 1. encerramos o fundo, devolvendo o recurso para o investidor; ou 2. incorporamos o XB35 no futuro XB36 (ou o próximo vencimento vigente) para manter o investidor investido em ativos IPCA+.”
O primeiro ETF de CLOs chegou ao Brasil (e está tudo bem se você desconhece a sigla). CLO significa Collateralized Loan Obligations.
O fundo replica o índice Dynamic Balanced CLO, da Teva, trazendo retorno total da combinação de duas carteiras de crédito lastreadas em CLOs, com exposição predominante a títulos de risco AAA e BBB.
Rubens Henriques, CEO da asset do BTG, explicou para a Exame: “São instrumentos financeiros estruturados de crédito corporativo, com histórico e retornos consistentes ao longo de diferentes ciclos econômicos.”
O lançamento do CLOB11 veio em parceria com o grupo Janus Henderson, que se destaca pela estratégia em produtos com CLOs, com cerca de US$ 28 bi sob gestão em fundos da classe.
A asset do Itaú, em parceria com a E-Fund, maior gestora de fundos da China, está por trás de um “intercâmbio” de ETFs: a gestora brasileira viabilizou a oferta de um ETF de ações brasileiras na bolsa de Xangai e, além disso, lançou o SILK11 aqui na B3, dando exposição a ações chinesas.
O ETF acompanha o índice MSCI China A 50 Connect, que espelha os pesos do índice MSCI China A, utilizando 50 ações de grande capitalização. As principais exposições setoriais do ETF SILK11 são bancos (15,3%), bens de capital (10,4%), tech (9,8%) e semicondutores (8,6%).