👤 Qual ETF de cripto tem mais investidores? A Istoé fez um levantamento dos fundos brasileiros do segmento.
👀 De olho nas debêntures: a B3 lançou dois novos índices para a classe, ambos com foco nos títulos avaliados como triple A.
📖 Ainda não leu? Confira o primeiro texto do nosso mais novo colunista, Renato Eid, Portfolio Manager da Itaú Asset Management.
A notícia nós já demos na semana passada, mas hoje vamos aprofundar a estratégia do FIXX11, mais novo lançamento da Buena Vista, gestora independente que tem aumentado seu portfólio ao longo do ano (há algumas semanas, falamos do seu recém-lançado CASA11).
Um ETF de “T-bills”
Como o nome sugere, o FIXX11 é mais um instrumento envolvendo renda fixa via bolsa de valores. Só que o foco não está no mercado brasileiro. O que dá recheio ao ETF são as "T-bills", os títulos do tesouro norte-americano de curto prazo (de quatro a 52 semanas de vencimento).
O retorno desses títulos não vem de juros compostos, mas da diferença entre o preço na compra (que é negociado com desconto) e na liquidação, na qual é honrado o preço cheio do ativo.
Uma dose de S&P 500
Junto à estratégia de renda fixa, estão as negociações de opções de venda sobre o índice S&P 500. Segundo o gestor Renato Nobile em entrevista para o E-Investidor, é isso que traz um "potencial de rentabilidade adicional sobre a taxa livre de risco, mantendo o perfil conservador típico de investimentos de curto prazo."
Com meta de entregar entre 5% e 6% de rentabilidade em dólar no ano, sem contar a variação cambial, o FIXX11 conta com uma taxa de 0,38% de gestão e espelha o ETF CSHI, negociado em Wall Street.
Na semana passada, a casa de análise Morningstar publicou um artigo chamado "How to Launch an ETF", que compartilha o espírito de uma edição que fizemos lá em abril, mas focada em como criar um índice.
Sem interesse em educar quem já é profissional no mercado, o artigo busca mostrar que o passo a passo da criação de um ETF pode ajudar o investidor a escolher melhor os fundos negociados na bolsa que entram na sua carteira.
Zachary Evans, Manager Research Analyst da Morningstar, resume os insights em quatro pontos importantes: para além do nome da gestora que carimba o ETF, o investidor deve buscar...
1. Taxas baixas ou que pelo menos estejam alinhadas à competição. O especialista recomenda um teto de 0,50%, uma sugestão generosa considerando que há grandes ETFs nos EUA com taxas de 0,03%, como o VOO, ETF passivo de S&P 500 da Vanguard.
2. ETFs com estratégias baseadas em pesquisas que param de pé. A sugestão do especialista aqui é fazer o dever de casa de jogar no Google a tese do ETF e entender o que o mercado diz sobre o segmento, índice ou oportunidade que o fundo busca aproveitar.
3. Simplicidade. "Em ETFs, o investidor muitas vezes ganha mais com as estratégias mais simples."
4. Performance previsível. Entre a tendência de olhar o retorno histórico e a sabedoria em entender que isso não promete nada para o futuro, a Morningstar resume esse ponto assim: "um ETF deve entregar aquilo que promete".
"2025 pode se concretizar como o ano do ouro", afirmou a provedora de índices e inteligência de mercado VettaFi em seu portal ETF Trends.
Entre os motivos está a busca por estabilidade, em especial no contexto estadunidense: incertezas em relação ao real impacto das tarifas e ao futuro de curto prazo da inflação e da taxa de juros. A VettaFi aponta também o movimento de bancos centrais em desconcentrarem a exposição ao dólar, utilizando o ouro como substituto.
Em abril, o ouro chegou à máxima histórica de US$ 3500 por onça. Por aqui, o ETF de ouro mais antigo do Brasil, o GOLD11 da XP, acumula +15,93% de alta no ano, enquanto o GLDX11, lançado pela Investo no fim de março, carrega +6,41% de performance.
Como de costume, o Valor Econômico soltou a pesquisa da Smartbrain sobre os hábitos de investimentos de quem possui acima de R$ 50 mil de patrimônio investido
Por enquanto, a pesquisa não separa ETFs e ações ao analisar os ativos prediletos dos investidores analisados. Se a tudoETF puder deixar um feedback, seria a construção de rankings separados (se os FIIs têm o seu, os ETFs também merecem!).
Não só porque queremos falar de ETFs, mas porque os ETFs estão dominando esse ranking compartilhado: no top 10 de maio entre ações e ETFs preferidos dos investidores, 4 ETFs roubam a cena, ocupando as posições #1, #5, #7 e #8. Vamos descobrir quais são.
➡️ B5P211: gerido pelo Itaú, o ETF mostrou que a renda fixa está em voga até na bolsa. A estratégia do B5P211 é acompanhar títulos do Tesouro IPCA com vencimento entre um mês e 5 anos.
➡️ USDB11: ela de novo, dessa vez com outra nacionalidade. A renda fixa americana é o tema do índice que o USDB11, da Investo, acompanha.
➡️ BITH11: administrado pela Hashdex, o BITH11 replica o índice da Nasdaq que acompanha o valor do Bitcoin.
➡️ SVAL11: mais uma vez na lista, a Investo é a gestora desse ETF que espelha o fundo VIOV, da Vanguard. O índice é o S&P SmallCap 600® Value, dando exposição a empresas listadas nos EUA com baixa capitalização de mercado e consideradas subvalorizadas.