O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reuniu na semana passada para definir a nova taxa básica de juros, a Selic, em 25 pontos-base, elevando-a para 15,00% ao ano – o maior nível em mais de quinze anos.
A decisão ocorre em um cenário de aumento da incerteza global, com temores renovados de risco geopolítico devido ao conflito no Oriente Médio. Esse contexto tem reforçado a relevância de termos a diversificação em nossos investimentos, buscando a eficiência nas mais diversas classes de ativos.
O atual ciclo de alta dos juros teve início no segundo semestre de 2024, quando a Selic estava em 10,50% ao ano, vindo de um ciclo de corte que se iniciou a partir de uma Selic de 13,75% ao ano. Naquele momento, o mercado chegou a projetar a taxa terminal entre 8% e 9,50% ao ano, mas a reversão do cenário global e as mudanças nas projeções econômicas alteraram completamente as expectativas.
Essa mudança nas expectativas teve reflexos diretos na precificação da curva de juros: há pouco mais de um ano, a projeção era de queda contínua da Selic, seguida por uma leve alta. No entanto, o que se concretizou foi uma reversão abrupta, levando o mercado a precificar esse ciclo de alta.
As recentes alterações nas projeções para a taxa Selic estão impactando diretamente o universo dos investimentos em renda fixa. Esse novo cenário abre portas para estratégias que se beneficiam da oscilação das taxas de juros, oferecendo oportunidades especialmente interessantes para quem pensa no médio e longo prazo.
Para investidores que desejam aproveitar esse movimento do mercado, os ETFs (fundos de índice) de renda fixa surgem como uma alternativa inteligente. Eles permitem exposição a diferentes estratégias de forma simples, sem a necessidade de comprar títulos individualmente ou administrar vencimentos e reinvestimentos.
Além disso, os ETFs oferecem vantagens importantes:
O ETF IDKA11, formado por títulos prefixados do Tesouro, acumula uma rentabilidade de 10,89% em 2025 (até 18/06/25). Seu desempenho reflete a expectativa de queda nas taxas de juros em 2026, o que valoriza os papéis prefixados.
Por outro lado, o ETF IMAB11 reúne títulos IPCA+ do Tesouro e apresenta alta de 7,06% no ano (até 18/06/25), sendo uma opção atrativa para quem busca proteção contra a inflação, com rendimentos reais no longo prazo.
Em um momento de incertezas globais, a renda fixa brasileira segue sendo um porto seguro. E com os ETFs de renda fixa, é possível investir nessa classe de ativos com mais eficiência, praticidade e vantagens tributárias. Reavalie seu portfólio e considere incluir ETFs de renda fixa como forma de diversificar seus investimentos e proteger seu patrimônio em um cenário de mudanças.