
Máquina do tempo: B3 simula quanto você teria se tivesse investido R$ 1 mil em ETFs de cripto um ano atrás.
A vez da Anbima: a associação comenta em que pé está o diálogo com a CVM para a regulação de ETFs ativos no Brasil.
Com a palavra, Eric Balchunas: um dos jornalistas mais relevantes na cobertura de ETFs aborda a proteção de um portfólio de investimentos por meio de fundos na bolsa. O papo faz parte do podcast Trillions, da Bloomberg [em inglês].
O assunto de nicho cada vez fica mais pop: nos últimos dias, duas gestoras lançaram seus primeiros ETFs na B3 e a gente explica a estratégia por trás dos novos fundos.
Esse é o ticker do ETF lançado pela Galapagos Capital, referência em soluções para o mercado institucional. O fundo passou a ser negociado na última quinta-feira e tem como principal público-alvo não a pessoa física, mas gestores e alocadores brasileiros.
A estreia da Galapagos no mercado de ETFs vem com a contratação de Bruno Stein, que carrega uma trajetória em companhias como BlackRock, Itaú, Safra e Global X.
Com alocação apenas em LFTs (Tesouro Selic), o ETF surge como uma opção para o caixa de outros fundos. Stein explica, em matéria do portal da B3, o que motivou a construção do produto: "Você imagina alguém que está gerindo 3 mil carteiras e está colocando uma parte em caixa. Negociar para 3 mil carteiras pedaços pequenos de LFT, com diferentes vencimentos, é um pesadelo do ponto de vista operacional, e com custo para o cliente."
Foco nas debêntures: essa é a estratégia do primeiro ETF da Genial Investimentos. Com índice construído junto à Teva, a companhia chegou ocupando um espaço ainda pouco explorado no mercado brasileiro.
Segundo Luis Iglesias, executivo do grupo, em matéria do Estadão: "Dos 24 ETFs de renda fixa focados em ativos brasileiros, apenas três são voltados para crédito privado, segmento no qual temos muita experiência."
O GICP11 busca investir em debêntures de longo prazo e high grade, com uma carteira exposta principalmente aos setores de Óleo e Gás (13,74%), Energia (12,32%) e Saneamento (10,78%).
O título é o gancho para a coluna de Renato Eid desta quinzena. Em texto exclusivo para a tudoETF, o gestor da Itaú Asset Management nos conduz em uma analogia didática para entender como a história do personagem (em especial, sua saga em Rocky IV) pode trazer inspiração para quem investe em fundos negociados na bolsa. Resiliência é a palavra-chave.
Se você leu o texto acima, já entrou no espírito de que a luta é longa, o que significa que retornos exorbitantes de curto prazo nem sempre são a melhor forma de orientar seus próximos passos ao investir.
Feito esse adendo, hoje exploramos o top 3 no ranking de ETFs com maior retorno nos últimos 12 meses em Wall Street a partir de um levantamento feito pela YCharts. Essa é para aqueles entusiastas de um mercado de ETFs mais dinâmico, com espaço para a gestão ativa e estratégias mais arrojadas.
Com retorno de +133,17% nos últimos 12 meses, o WGMI, ETF da Coinshares, é um fundo com gestão ativa dedicado ao Bitcoin, mas sem possuir uma unidade da moeda em sua carteira ou derivativos ligados à sua negociação.
A tese do ETF é apostar no ecossistema da maior criptomoeda do mundo, investindo em empresas envolvidas na mineração do Bitcoin. Um exemplo é a IREN, grupo australiano que foca na mineração de Bitcoin por meio de energia 100% renovável.
Gerido pela AdvisorShares, o PSIL apresentou até setembro uma alta de 153,66% em um ano. A principal tese do fundo é a exposição a empresas que realizam pesquisas científicas com substâncias psicodélicas.
A maior posição do fundo, representando 15% da carteira, é a companhia alemã Atai Life Sciences, focada em buscar tratamentos para transtornos mentais.
+183,85% de retorno e um único alvo: Tesla. O TESL, ETF da Simplify, é um exemplo bastante extremo dos ETFs de gestão ativa. O objetivo é gerar ganhos a partir de qualquer movimento (bom ou ruim) que a ação da Tesla apresenta na bolsa.
Segundo a gestora, as decisões do fundo contam com análises amparadas por inteligência artificial para identificar oportunidades de curto prazo e riscos de mercado que podem afetar a companhia. Com isso, entram em cena não só a compra e venda de ações, mas operações alavancadas e exposição a outros ETFs de Tesla.
Para encerrar, compartilhamos um gráfico elaborado pela Nord Investimentos a partir dos dados da B3. Como gostamos de ressaltar, 2025 tem sido um ano marcante para a indústria de ETFs. Nada melhor do que uma imagem que demonstre isso.
