✨ De small caps ao setor imobiliário: 5 ETFs americanos que podem brilhar caso o Fed baixe os juros nos EUA neste mês, segundo o Yahoo! Finance (em inglês).
🤓 Mais de US$ 100 milhões: Universidade de Harvard divulga seus investimentos e revela cerca de US$ 117 milhões investidos em ETF de Bitcoin da BlackRock. O conteúdo é da Exame.
🏃 “Correndo de chinelos no mercado financeiro”: Arthur Vieira, colunista do blog da B3, aponta a importância da gestão passiva no portfólio: “brasileiros ainda não acordaram para os ETFs”.
A Expert, evento anual organizado pela XP, é um dos encontros mais relevantes para o mercado financeiro. A edição mais recente ocorreu há algumas semanas e contou até mesmo com o Terminator, mas não é sobre o Arnold Schwarzenegger que vamos nos aprofundar.
Convidamos Leonardo Maranhão, um dos primeiros entrevistados da tudoETF, para ser nosso “correspondente em campo”. Sócio da Invés, escritório associado à XP, Leo é mestre em Finanças pela Frankfurt School of Finance and Management e, com suas passagens pela bolsa alemã e pela FTSE Russell, desenvolveu sua bagagem sobre índices, investimentos indexados e ETFs.
“Os ETFs conquistaram um espaço maior neste ano. Ainda não estão entre as pautas principais do evento, com direito a sessões na plenária principal, mas foi possível perceber um aumento considerável no interesse por esses temas: a prova disso é tudo o que a gente ouve nas diversas conversas de corredor da feira.
Os ETFs foram tema de um painel na ‘Arena Trader’ (olha a ironia aí… Ou será que é uma boa notícia, pois o assunto está conquistando espaços?). A palestra contou com Bruno Tariki, da XP Asset, Eduardo Torrescasana, da Itaú Asset, e Cauê Mançanares, da Investo. Ouvindo os convidados, fica claro que o crescimento dessa indústria no Brasil tem sido muito relevante, mas ainda é incipiente em comparação ao exterior.”
“O fee fixo foi outro assunto quente ao longo de toda a Expert, uma vez que esse modelo comercial tem sido adotado com mais força de um ano para cá, muito impulsionado pelas novas regras da CVM sobre a transparência na remuneração da indústria.
Em um painel exclusivo para assessores, a XP reuniu representantes de três escritórios que têm se destacado no trabalho nesse modelo: Henrique Barros, da Invés, Rafael Nars, da RN Investimentos, e Leonardo Araújo, da Alza.
Vemos que não é só a forma de remuneração que muda. É necessária uma mudança mais ampla de filosofia, serviço, processos e alocação para a adoção bem-sucedida do modelo.”
“Uma provocação que fiz na palestra promovida pelo Itaú foi sobre o impacto da adoção do fee fixo em relação aos ETFs. Caíque Cardoso, especialista em ETFs da Itaú Asset, afirmou que os temas caminham juntos.
Afinal, uma vez que você retira o conflito de interesses da seleção de produtos do assessor, os melhores produtos, independentemente se pagam comissão ou não, passam a ser considerados para atender os objetivos do cliente. E, nesse caso, é evidente que os ETFs começam a se destacar.”
Quanto mais opções surgirem para você investir em ETFs, mais importante se torna o conhecimento de siglas e termos que você verá com frequência em sua jornada investidora, em especial se você está começando no mundo dos fundos listados na bolsa.
Em nossas mais de 40 edições, já esmiuçamos termos como formador de mercado, gestão ativa, rebalanceamento de índice, boglehead, entre tantos outros. Aos novos inscritos, convidamos uma visita ao arquivo do nosso site para vasculhar o que já pautamos.
Hoje, vamos abordar mais alguns termos úteis sobre o universo que nos interessa.
Os ETFs de cripto estão ditando grande parte do movimento do mercado em 2025. É nesse contexto que você talvez encontre esse termo. Um ETF “spot” de uma criptomoeda é um fundo que acompanha um índice atrelado ao valor “ao vivo” do ativo, representando uma exposição direta à cripto em questão. Essa é a realidade da maioria dos ETFs de cripto no Brasil.
Para o investidor que acessa bolsas estrangeiras, o conhecimento é importante: além de poder investir em cripto por ETFs de preço à vista, há estratégias mais arrojadas (e ainda mais voláteis) que envolvem exposição a contratos futuros de criptomoedas, ou seja, o mercado de especulação sobre o preço futuro de um ativo digital. Um exemplo é o ETF BITS, da Global X.
O S&P 500, principal benchmark da bolsa americana, teve um retorno de pouco mais de 23% em 2024. Enquanto isso, o ETF IVVB11 da BlackRock, que replica o índice na bolsa brasileira, apresentou mais de 60% de retorno no mesmo período.
Sorte de brasileiro? Não. A diferença é o câmbio. Diversos ETFs negociados no Brasil que possuem um índice internacional contam com exposição cambial, o que significa que o retorno para o investidor brasileiro não apresentará a mesma porcentagem do que o retorno do índice em sua moeda local.
Em um ano de alta expressiva do dólar, o retorno do ETF gringo pareceu mais generoso do que a realidade, mas é apenas uma evidência do enfraquecimento do real no período.
No universo dos ETFs, você vai ouvir esse termo relacionado aos índices e também aos fundos que os acompanham. Há índices que acompanham variação de preço (como o S&P 500) e aqueles que são total return: acompanham a variação de preço e também a renda gerada pelos ativos de sua cesta (como o DAX).
É um termo importante para entender algumas diferenças entre o investimento em ETFs no Brasil e em outros países. Um ETF de renda variável alinhado a uma estratégia de retorno total irá reinvestir os dividendos distribuídos pelas ações em seu portfólio.
Esse tipo de ETF, também chamado de ETF de acumulação, ainda é o mais comum no Brasil. Se você for investir nos EUA por uma corretora estrangeira, perceberá que a maioria dos ETFs distribui os proventos.
De 5 a 7 ETFs. Esse é o “sweet spot” de quantos ETFs o investidor de varejo precisa ter na carteira para ter um portfólio diversificado e eficiente. A opinião é de Andrés Kikuchi, da Nu Asset, em artigo da InvestNews.