
O mercado brasileiro vive um momento de transição.
Com a nova regra de tributação de dividendos entrando em vigor em 2026, as empresas listadas na B3 anteciparam pagamentos e reforçaram sua política de proventos em 2025.
O resultado é visível: o dividend yield projetado da bolsa alcança 7,2%, o maior nos últimos cinco anos. Esse movimento reflete não apenas o bom momento operacional das companhias, mas também um esforço para otimizar a distribuição antes das novas alíquotas.

Por trás dos números, há um tema mais profundo: a disciplina na geração de valor e a eficiência na gestão de caixa. As companhias que conseguem remunerar o acionista de forma recorrente (mesmo diante de juros em queda e volatilidade macroeconômica) são, em geral, aquelas com balanços sólidos, margens consistentes e práticas de governança mais maduras.
É essa constância que sustenta o apelo da estratégia de dividendos no longo prazo.
Para o investidor, o contexto é duplamente relevante.
Primeiro, porque os proventos funcionam como amortecedor natural de volatilidade. Segundo, porque a nova tributação tende a valorizar veículos que reinvestem ou distribuem dividendos de forma eficiente e automática, como é o caso dos ETFs.
Os números reforçam essa solidez. O ETF IDIV apresenta volatilidade de 12,8% (100 dias), abaixo do Ibovespa (14,2%) e do índice SMLL (19,3%). Em outras palavras, ações que remuneram melhor o acionista tendem a oscilar menos — e isso é ouro em um ambiente de transição macroeconômica e novas regras fiscais.
Mais do que capturar proventos, investir em dividendos é investir em empresas disciplinadas, aquelas que cresceram aprendendo a distribuir capital com parcimônia, investir com retorno e atravessar ciclos sem comprometer balanço. Essa disciplina é o que sustenta o valor do tempo na estratégia: o dividendo é o “juro real” do acionista.
Investir em ações pagadoras de dividendos exige análise, acompanhamento e gestão ativa das posições. Os ETFs de dividendos, por outro lado, entregam essa exposição de forma simples, líquida e com custos reduzidos. Diversos deles replicam o IDIV, índice de referência que reúne as ações com maior histórico de distribuição da B3.
Na Itaú Asset Management, oferecemos duas alternativas complementares:
Essas duas abordagens ilustram a eficiência dos ETFs: o investidor escolhe entre crescimento ou fluxo de caixa, sem precisar lidar com operacional ou apuração tributária. Além disso, a gestão passiva garante transparência e aderência total ao índice, preservando a lógica da diversificação.
Com a nova tributação em 2026, o foco do investidor deve ir além do curto prazo. Eficiência fiscal e consistência de fluxo passam a ser tão importantes quanto o yield nominal.
Nesse sentido, os ETFs de dividendos ganham protagonismo por combinar simplicidade, eficácia operacional e liquidez, sem sacrificar a exposição a empresas resilientes e geradoras de caixa.
Em meio à transição tributária e à volatilidade dos ciclos, disciplina e eficiência voltam a ser as palavras-chave tanto para as empresas que distribuem lucros, quanto para os investidores que os capturam.
Os ETFs de dividendos se consolidam como o elo natural entre essas duas pontas: a conveniência da gestão passiva com a consistência da renda real.
Convido você a se informar mais sobre os ETFs da Itaú Asset em nosso site, além de testar diferentes estratégias com o nosso simulador.
