📈 A Genial comprou Ibovespa: confira a performance e as últimas movimentações da carteira recomendada de ETFs da casa em conteúdo da Suno.
🌎 A virada da América Latina: uma análise da InfoMoney sobre a região a partir de diversos índices de mercado.
👀 Quatro novos ETFs da ARK? A estratégia de Cathie Wood, referência em gestão ativa nos EUA, para encarar a volatilidade (conteúdo em inglês).
Comentamos na edição passada algumas das discussões interessantes que o ETF AUVP11 causou nas redes sociais. É curioso, no entanto, quando nos deparamos com opiniões como esta: “quem compra ETF é porque não sabe investir”.
O comentário revela mais do que a ingenuidade do stock picker, que acredita ter sido escolhido, pelo destino, para ser o único que sempre acerta suas negociações.
Uma frase como essa mostra como ainda associamos o ato de investir a algo ativo: mesmo na perda, há o consolo de que “se sabe investir”, diferente daqueles que investem por meio de veículos de gestão passiva, como os ETFs.
Em algum nível, parece que o investidor não quer apenas acumular patrimônio: ele quer sentir ondas de adrenalina e qualquer outro hormônio envolvido na montanha-russa que é a bolsa.
Em março deste ano, o economista Burton G. Malkiel, que passou quase 30 anos na diretoria da Vanguard e é autor de “Um passeio aleatório por Wall Street”, publicou no Financial Times uma verdadeira ode ao tédio.
No artigo, intitulado "O investimento passivo vence novamente", Malkiel brinca:
“Não é impossível superar o mercado, mas, se você tentar, são grandes as chances de você atingir os mesmos resultados dos 90% de gestores de fundos ativos que, nos últimos 20 anos, entregaram resultados inferiores a fundos de índice.”
Em conclusão, o economista comenta: “fundos indexados são entediantes e essa talvez seja uma das suas principais vantagens, tornando-os menos vulneráveis às ondas de otimismo ou pessimismo que estampam o noticiário de finanças.”
Os ETFs nos provocam a sentir tédio ao investir. A sensação não parece a mais convidativa, mas, no longo prazo, tende a ser a que mais recompensa.
Os especialistas da casa americana de análise Zacks, fundada em 1978, ensaiaram uma resposta. Em conteúdo divulgado no TradingView nesta segunda-feira (7), a companhia compartilha 5 tendências que devem marcar a segunda metade do ano para os ETFs, em especial nos EUA.
O investimento alto das companhias em implementar IA em suas operações seguirá movendo o mercado. A Zacks recomenda ficar de olho nos ETFs temáticos BOTZ, AID e ARTY. A tudoETF recomenda que você revisite essa edição para entender por que ETFs temáticos podem ser controversos.
Nvidia, Alphabet, Amazon, Meta, Tesla, Microsoft, Apple. Há quem as ame, há quem não goste tanto da alta exposição que muitos índices amplos do mercado possuem em suas ações.
Para a Zacks, o segundo semestre é de crescimento para as ações (e, portanto, para os ETFs altamente expostos a elas). A casa de análise entende que o lucro e a resiliência das sete companhias fizeram delas um dos portos seguros em tempos voláteis e mercados incertos.
Com a política tarifária imposta por Trump sendo colocada em prática nos próximos meses, ainda fica em aberto o futuro dos mercados de ações e da própria economia interna nos EUA.
Sem a resposta perfeita para saber qual mercado ou setor se beneficiará mais, a Zacks vê ETFs voltados ao recebimento de dividendos como uma tendência para os americanos.
Pautado com frequência aqui na tudoETF ao longo deste ano, a segunda metade de 2025 seguirá fortalecendo a commodity metálica, em especial em um cenário de enfraquecimento do dólar.
A casa recomenda ficar de olho nos pesos-pesados: os ETFs GLD e IAU. Aqui na B3, ETFs como GOLD11, GLDX11 e GBTC11 têm exposição em ouro.
O enfraquecimento do dólar leva a Zacks a apostar em uma performance positiva em ETFs expostos a bolsas de outros países desenvolvidos, incluindo o VEU, da Vanguard, e o SCHF, da Schwab.
Para você não se perder com os lançamentos do mercado, acompanhe:
Com tantas críticas a serem feitas ao atraso do mercado brasileiro de ETFs, o acesso às criptomoedas por meio dos fundos de bolsa não é uma delas. Com quase 20 ETFs na B3 relacionados ao segmento, nossa bolsa e nossos reguladores de mercado são referência em facilitar o investimento nessa nova economia.
Diversificada em seu catálogo de fundos tradicionais, a Empiricus Asset (parte do BTG) tem entrado no jogo dos ETFs com um só tema até o momento. O primeiro fundo de índice da casa foi o CRPT11, lançado em 2022 para acompanhar uma cesta de 20 moedas digitais.
Agora, a empresa colocou na rua o EBIT11, ETF de exposição direta ao Bitcoin. Para uma casa que marcou a trajetória de uma geração de traders, a visão da gestora em relação à criptomoeda não é de curto prazo, mas de acumulação de patrimônio. João Piccioni, CIO da Empiricus, comentou em reportagem do Valor Econômico:
“Já temos essa tese de que o bitcoin se transformaria em reserva de valor desde junho de 2023, quando a SEC [Comissão de Valores Mobiliários dos EUA] liberou os primeiros ETFs de BTC nos Estados Unidos. Sabíamos que isso se tornaria uma opção dos investidores."
Poucos dias depois do anúncio do ETF de Bitcoin e ouro junto à Hashdex, a Buena Vista virou pauta novamente na imprensa brasileira com o RICO11 (sem relação com a corretora Rico, da XP), seu mais novo ETF.
Focada em teses alternativas, a Buena Vista trouxe para o Brasil o BBISP, sigla do Bloomberg US Billionaires Investment Select Price Return Index, índice que busca investir em empresas que também estão na carteira dos bilionários americanos.
Renato Nobile, CEO da gestora, comentou em conteúdo do InfoMoney: “Nosso objetivo com o RICO11 é derrubar barreiras de entrada no mercado de ações internacionais." Segundo a gestora, o índice do fundo teve retorno médio anual de 25,35% nos últimos cinco anos.