Fique por dentro 🗞️

Ainda na dúvida se ETF de cripto é para você? A B3 levantou 7 coisas para saber antes de investir em um fundo de índice da classe.

O ouro não sai de moda em 2025: um panorama do alto fluxo de investimentos em ETFs e BDRs do metal, em conteúdo do E-Investidor.

Mais de 20 fundos: conheça a família de ETFs na bolsa que segue o Ibovespa ou alguma variação do índice.

Inteligência artificial: a bolha vai estourar e respingar na bolsa? O editor de finanças do The Guardian opina (em inglês).

A pioneira da gestão indexada entra no jogo dos ETFs com gestão ativa em stock picking

Custo baixo, eficiência de mercado e longo prazo.

A filosofia por trás da gestão passiva, indexada a algum índice de mercado, é impossível não ser relacionada a John C. Bogle, fundador da Vanguard, gestora que nasceu nos anos 70 e se tornou pioneira em fundos passivos muito antes de eles chegarem à bolsa, na década de 1990.

Mas os tempos são outros e a demanda dos investidores pede por mais opções. Apesar de ainda não serem parte da realidade do investimento em ETFs no Brasil, os fundos negociados na bolsa que contam com gestão ativa, buscando entregar retornos acima do benchmark através de diferentes estratégias (incluindo stock picking) estão ganhando cada vez mais espaço.

Os EUA são protagonistas quando o assunto é fluxo de investimentos nessa classe, como a J.P. Morgan Asset Management demonstrou com dados coletados até o fim do mês passado.

Fonte: J.P. Morgan Asset Management

A gestora já possui ETFs de renda fixa com gestão ativa. Agora, chegou a vez de colocar na bolsa produtos de renda variável com gestão stock picker. Em parceria com a Wellington Management, a ideia é oferecer três fundos mútuos que a veterana já possui, como o Vanguard Dividend Growth, voltado a ações pagadoras de dividendos em diferentes setores.

O movimento não é exatamente uma rejeição à tradição da casa, mas uma adaptação em relação ao comportamento do americano. Como a Morningstar reportou, as assets estão sentindo no bolso o movimento dos investidores que têm saído de fundos ativos e movido suas finanças para ETFs com taxas menores e maior eficiência fiscal.

Diferentes janelas, diferentes vitórias: os ETFs com maior retorno nos últimos 3, 5 e 10 anos

Performance não é promessa. Dito isso, às vezes bate a curiosidade de conhecer o pódio das rentabilidades no mercado global, não é mesmo? O portal YCharts coletou os ganhos de ETFs negociados nos EUA em diferentes janelas.

A lista é grande e, por aqui, trazemos o top 3 de três diferentes períodos, todos calculados de 31 de julho de 2025 para trás.

Nos últimos três anos

O passado recente mostra o boom das criptomoedas, principal exposição dos ETFs CRPT e SATO, e também a valorização da imagem argentina para o investidor estrangeiro, com a alta representada pelo ARGT.

Nos últimos cinco anos

Destaque para os setoriais: pelo menos 80% do ETF AMZA aloca seu patrimônio em companhias do setor energético, enquanto o URA se expõe a empresas no ciclo de mineração do urânio e o FCG acompanha a indústria de gás natural.

Nos últimos 10 anos

O mundo é tech e não tem volta: tanto o SMH quanto o SOXX são ETFs voltados à indústria de semicondutores, enquanto o ARKW é um fundo de gestão ativa da asset da Cathie Wood com a temática de “próxima geração da internet”: suas maiores posições são Tesla, Robinhood, Coinbase e Roblox.

Subiram, mas não sem adrenalina

Há muito sobe e desce em histórias de recordes, em especial quando falamos de classes voláteis como criptomoedas ou de ETFs concentrados em um setor.

O levantamento da YCharts listou, para as mesmas janelas de tempo, os ETFs com menor drawdown, ou seja, aqueles que sofreram com menores quedas em relação às suas cotações máximas. Acesse aqui o material completo.

O primeiro ETF de contratos futuros de Bitcoin chega ao Brasil

Há cerca de 20 ETFs brasileiros de cripto na B3 atualmente, mas a Nu Asset, gestora de recursos do Nubank, lançou na semana passada o primeiro ETF da categoria que permite exposição aos contratos futuros de Bitcoin com vencimento mensal mais próximo.

Com índice desenvolvido junto à Nasdaq, o NBIT11 aproveita um mercado que, desde seu lançamento em abril do ano passado, já movimentou mais de R$ 2 tri na bolsa brasileira, segundo informou a gestora em conteúdo reportado pela Suno.

Um contrato futuro, seja de Bitcoin ou de soja, é um acordo em que duas partes combinam o preço para negociar algo no futuro. Na data marcada, não importa quanto o preço tenha mudado no mercado: vale o que foi combinado. Isso pode ser usado tanto para tentar lucrar com a mudança de preços quanto para se proteger de variações que poderiam causar prejuízo.

O sexto ETF da Nu Asset chegou à bolsa com uma taxa anual de 0,50%, mas traz uma mecânica decrescente: à medida que o patrimônio sob gestão crescer, a taxa pode reduzir para todos os investidores.

Aproveitamos a novidade para convidar os novos assinantes a conferirem a coluna de dois executivos da Nu Asset, Andrés Kikuchi e Pedro Mota, para a tudoETF. Para além do mercado cripto, o texto ajuda a entender como funciona a máquina por trás de um fundo de índice.